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quinta-feira, 22 de março de 2018
A Trilha complementar de Dona Beija
(ARRAIAL DOS ARAXÁS NA FONTE CHÁCARA DO JATOBÁ)
IDOLATRADA (tema de Mestre Avelino e Dona Josefa)
FESTAS NO PALACETE
02. ASTUCIOSOS OS HOMENS SÃO… (autor anônimo)
03. CONSELHO AOS HOMENS – Raphael a Albano Cordeiro
04. DUAS DANÇAS CAMPESTRES – Ludwig Van Beethoven
05. DANÇAS ALEMÃS – Franz Schubert
06. DUAS VALSAS – Carl Maria Von Weber
07. VEM AOS MEUS BRAÇOS (autor anônimo)
08. CONSELHOS ÀS MOÇAS – Raphael e Macedo
09. QUANDO AS GLÓRIAS QUE GOZEI… – Cândido Ignácio da Silva
IDOLATRADA (tema de Mestre Avelino e Dona Josefa)
FESTAS NO PALACETE
02. ASTUCIOSOS OS HOMENS SÃO… (autor anônimo)
03. CONSELHO AOS HOMENS – Raphael a Albano Cordeiro
04. DUAS DANÇAS CAMPESTRES – Ludwig Van Beethoven
05. DANÇAS ALEMÃS – Franz Schubert
06. DUAS VALSAS – Carl Maria Von Weber
07. VEM AOS MEUS BRAÇOS (autor anônimo)
08. CONSELHOS ÀS MOÇAS – Raphael e Macedo
09. QUANDO AS GLÓRIAS QUE GOZEI… – Cândido Ignácio da Silva
A Trilha Sonora da Novela Dona Beija
Dona Beija 1986
Capa: Maitê Proença
Original: Rede Manchete
01-Tema De Dona Beija - Wagner Tiso e Viva Voz 0:00
02-Poente II - João de Aquino e Maurício Carrilho 3:49
03-Luz e Sombra - Ivor Lancellotti 6:10
04-Viola e Mel - 14 Bis 9:38
05-A Promessa - Marisa Gata Mansa 13:44
06-Facho de Luz - João de Aquino e Maurício Carrilho 16:56
A novela foi baseada nas obras de Dona Beija, a feiticeira do Arax], de Thomas
Othon Leonardos e A vida em flor de Dona Bêja, de Agripa Vasconcelos. Bruna Lombardi
chegou a ser cogitada para o papel principal, que acabou com Maitê Proença, se
transformando num dos maiores sucessos da carreira da atriz.
Escrita por Wilson Aguiar Filho
Dirigida por Herval Rossano
Exibida: 31 de março de 1986 - 11 de julho de 1986
Cap: 89
A Cronologia da história da verdadeira Dona Beija
Ana Jacinta de São José
Cronologia
Nasceu: 1800
Faleceu: 1874
Filiação: Maria Bernarda dos Santos, pai ignorado.
Natural de Pains/MG
Trajetória de Vida
Em 1805, uma família vinda de Pains chegou para se estabelecer em São Domingos do Araxá. Essa família era composta de tio, avó, mãe e uma bela criança. Essa criança era Ana Jacinta de São José, que se tornou uma moça de beleza rara, que despertava a inveja das mulheres e chamava a atenção dos homens. Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacinta tornou-se sua noiva. O casamento seria uma consequência normal para o compromisso. Beja, esse foi o apelido carinhoso que o noivo lhe deu por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”. Mas o destino de Beja foi bem diferente.
Um dia Beja foi raptada. O novo ouvidor do rei, Dr. Joaquim Inácio Silveira da Motta, ficou fascinado com sua beleza e não teve escrúpulos de mandar raptá-la. Por dois anos Beja viveu como amante do Ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe.
Ao retornar a São Domingos do Araxá, Beja encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não via Beja como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Agora, além da inveja, era sinônimo de ameaça de sedução aos maridos, noivos e namorados. Era uma outra pessoa. Rica e poderosa, exercia fascínio sobre todos os homens e tornou-se, assim, a maior personalidade da região.
Beja construiu duas casas. Na casa da cidade era recatada e suas visitas não reclamavam favores sexuais. Fora da cidade, ficava a chácara onde passava a maior parte do tempo. “Essa casa possuía vastos salões para festas e recepções, era em estilo colonial, cercada de árvores...Era imensa a legião de admiradores vindos das cidades próximas, até de cidades de São Paulo, e nesta casa, ela recebia os homens para festas em troca de presentes. D. Beja impõe regras e se coloca em posição superior: é ela quem define a relação com os homens, é ela quem escolhe seus parceiros sexuais.” (Lourdes Zema). A pequena Vila de São Domingos do Araxá passa a ser visitada por pessoas influentes da região.
Beja teve duas filhas: Tereza Tomázia de Jesus, com seu antigo noivo, Manuel Fernando, que foi seu amante durante muitos anos e, pelo o que se conta, teria sido assassinado a mando de Beja, vingando, assim, a surra que um ano antes Manoel Fernando havia mandado lhe dar. Beja levou vários meses se recuperando da surra. Joana de Deus de São José foi sua segunda filha. Dessa vez, o pai foi João Carneiro de Mendonça, outro amante de Beja.
Após os 35 anos, Beja se retira da vida pública para se dedicar às filhas. Escolhe para viver a localidade de Bagagem, hoje, Estrela do Sul, onde estava acontecendo uma corrida pelos diamantes. Beja, então, se dedica à atividade do garimpo. A mulher sedutora passa a viver uma vida recatada, voltada à religião e à caridade.
Foi aceita pela comunidade de Bagagem e participou da vida diária da cidade. Mandou construir uma ponte, que inclusive tem seu nome, e financiou a virada do rio Bagagem para colher o cascalho do leito do rio, onde presumia ter maior depósito de diamantes.
“Seu poder e sua beleza foram associados às virtudes afrodisíacas das águas de Araxá. Nada pode ser negado à veracidade da história e à correlação de Beja-Araxá, porque ela ressurgiu no novo século como emblema da cidade, associada às águas locais, atraindo turistas à região.“ (Lourdes Zema).
O Caso do Triângulo Mineiro
As terras onde se encontram Araxá, entre a região do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, começaram a ser ocupadas já no princípio do século 18, após a Guerra dos Emboabas e a Sedição de Vila Rica. Era uma alternativa para os que optaram em deixar a região das minas.
Cronologia
Nasceu: 1800
Faleceu: 1874
Filiação: Maria Bernarda dos Santos, pai ignorado.
Natural de Pains/MG
Trajetória de Vida
Em 1805, uma família vinda de Pains chegou para se estabelecer em São Domingos do Araxá. Essa família era composta de tio, avó, mãe e uma bela criança. Essa criança era Ana Jacinta de São José, que se tornou uma moça de beleza rara, que despertava a inveja das mulheres e chamava a atenção dos homens. Apaixonada pelo fazendeiro Manoel Fernando Sampaio, Ana Jacinta tornou-se sua noiva. O casamento seria uma consequência normal para o compromisso. Beja, esse foi o apelido carinhoso que o noivo lhe deu por compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”. Mas o destino de Beja foi bem diferente.
Um dia Beja foi raptada. O novo ouvidor do rei, Dr. Joaquim Inácio Silveira da Motta, ficou fascinado com sua beleza e não teve escrúpulos de mandar raptá-la. Por dois anos Beja viveu como amante do Ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe.
Ao retornar a São Domingos do Araxá, Beja encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não via Beja como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Agora, além da inveja, era sinônimo de ameaça de sedução aos maridos, noivos e namorados. Era uma outra pessoa. Rica e poderosa, exercia fascínio sobre todos os homens e tornou-se, assim, a maior personalidade da região.
Beja construiu duas casas. Na casa da cidade era recatada e suas visitas não reclamavam favores sexuais. Fora da cidade, ficava a chácara onde passava a maior parte do tempo. “Essa casa possuía vastos salões para festas e recepções, era em estilo colonial, cercada de árvores...Era imensa a legião de admiradores vindos das cidades próximas, até de cidades de São Paulo, e nesta casa, ela recebia os homens para festas em troca de presentes. D. Beja impõe regras e se coloca em posição superior: é ela quem define a relação com os homens, é ela quem escolhe seus parceiros sexuais.” (Lourdes Zema). A pequena Vila de São Domingos do Araxá passa a ser visitada por pessoas influentes da região.
Beja teve duas filhas: Tereza Tomázia de Jesus, com seu antigo noivo, Manuel Fernando, que foi seu amante durante muitos anos e, pelo o que se conta, teria sido assassinado a mando de Beja, vingando, assim, a surra que um ano antes Manoel Fernando havia mandado lhe dar. Beja levou vários meses se recuperando da surra. Joana de Deus de São José foi sua segunda filha. Dessa vez, o pai foi João Carneiro de Mendonça, outro amante de Beja.
Após os 35 anos, Beja se retira da vida pública para se dedicar às filhas. Escolhe para viver a localidade de Bagagem, hoje, Estrela do Sul, onde estava acontecendo uma corrida pelos diamantes. Beja, então, se dedica à atividade do garimpo. A mulher sedutora passa a viver uma vida recatada, voltada à religião e à caridade.
Foi aceita pela comunidade de Bagagem e participou da vida diária da cidade. Mandou construir uma ponte, que inclusive tem seu nome, e financiou a virada do rio Bagagem para colher o cascalho do leito do rio, onde presumia ter maior depósito de diamantes.
“Seu poder e sua beleza foram associados às virtudes afrodisíacas das águas de Araxá. Nada pode ser negado à veracidade da história e à correlação de Beja-Araxá, porque ela ressurgiu no novo século como emblema da cidade, associada às águas locais, atraindo turistas à região.“ (Lourdes Zema).
O Caso do Triângulo Mineiro
As terras onde se encontram Araxá, entre a região do Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro, começaram a ser ocupadas já no princípio do século 18, após a Guerra dos Emboabas e a Sedição de Vila Rica. Era uma alternativa para os que optaram em deixar a região das minas.
Pelos documentos, vê-se que os governadores da Capitania das Minas incluíam essas terras na jurisdição da Capitania. Na década de 70 do século 18, devido à interferência do governo de Goiás e com o apoio da população, as terras passam para Goiás. “Extraviadores de ouro e dos direitos reais no comércio preferiam um poder mais distante e frouxo, viam na subordinação a autoridades que não as mineiras.” (F. Iglesias).
Em abril de 1816, as terras são desmembradas de Goiás e incorporadas ao território mineiro através de um alvará, dando ao mapa o contorno característico e inconfundível. O motivo alegado era que Araxá e Desemboque estavam a mais de 150 léguas da capital de Goiás. O cientista alemão Eschwege contestou o fato, alegando que as terras deveriam ser incorporadas à Capitania de São Paulo, por estarem mais próximas da sua capital do que de Ouro Preto. Nesse período, era de interesse dos proprietários de terras estarem ligados à Capitania de Minas, inclusive, já haviam articulado um pedido à Corte.
Tradicionalmente, por razões sentimentais, liga-se o fato à figura de Beja. O Ouvidor, Dr. Motta, temeroso do seu julgamento pelo rapto da adolescente Ana Jacinta na Capitania de Goiás, onde tinha como inimigo político o governador, pediu a D.João V a transferência das terras para a Capitania de Minas, onde seu julgamento seria mais fácil. “Analisado historicamente, o fato não tem comprovação, já que, em Paracatu do Príncipe, o ouvidor nada teria a temer das autoridades goianas, pois a localidade sempre pertencera a Minas.“ (Enciclopédia dos Municípios Mineiros).
Em abril de 1816, as terras são desmembradas de Goiás e incorporadas ao território mineiro através de um alvará, dando ao mapa o contorno característico e inconfundível. O motivo alegado era que Araxá e Desemboque estavam a mais de 150 léguas da capital de Goiás. O cientista alemão Eschwege contestou o fato, alegando que as terras deveriam ser incorporadas à Capitania de São Paulo, por estarem mais próximas da sua capital do que de Ouro Preto. Nesse período, era de interesse dos proprietários de terras estarem ligados à Capitania de Minas, inclusive, já haviam articulado um pedido à Corte.
Tradicionalmente, por razões sentimentais, liga-se o fato à figura de Beja. O Ouvidor, Dr. Motta, temeroso do seu julgamento pelo rapto da adolescente Ana Jacinta na Capitania de Goiás, onde tinha como inimigo político o governador, pediu a D.João V a transferência das terras para a Capitania de Minas, onde seu julgamento seria mais fácil. “Analisado historicamente, o fato não tem comprovação, já que, em Paracatu do Príncipe, o ouvidor nada teria a temer das autoridades goianas, pois a localidade sempre pertencera a Minas.“ (Enciclopédia dos Municípios Mineiros).
Fonte:http://www.descubraminas.com.br/MinasGerais/Pagina.aspx?cod_pgi=1220
Como era a verdadeira Dona Beija?
Ana Jacinta de São José, conhecida como Dona Beja (Formiga/MG, 2 de janeiro de 1800 — Bagagem, 20 de dezembro de 1873) foi uma personalidade influente no século XIX na região de Araxá, Minas Gerais.
Ela chegou a Araxá com sua mãe e avô em 1805. Seu pai nunca foi conhecido. À medida que se tornava moça, a beleza de Ana ia causando inveja nas outras mulheres. Durante toda a vida, Dona Beja, como ficou conhecida, irritou as mulheres e encantou os homens. Conheceu o fazendeiro Manoel Fernando Sampaio (Antonio?), seu colega de catecismo antes de ser levada à força para Paracatu, com quem acabou tendo um longo relacionamento anos depois. Foi do avô que recebeu o apelido “Beja” por este compará-la à doçura e à beleza da flor “beijo”.
Em 1815, a bela jovem é raptada pelo ouvidor do Rei, Joaquim Inácio Silveira da Motta, que fica fascinado por sua beleza. Seu avô acabou morto pelos dragões do ouvidor ao tentar evitar o rapto da neta. Por dois anos, Beja viveu como amante do ouvidor na Vila do Paracatu do Príncipe. Depois disso, ele retorna para o Rio de Janeiro a pedido de Dom João VI e Ana Jacinta decide retornar a Araxá.
Como fato curioso, quando dormia com os homens que selecionava na chácara do jatobá, Beja, juntamente de seu fiel amigo Fortunato, boticário da época, criava certas poções, conhecidas como o "remédio do sim ou não". Quando Beja não queria dormir com certo homem e a riqueza do mesmo, por outro lado, a encantava, colocava em sua bebida a poção do "não". Isso fazia com que o homem não conseguisse manter relações com Beja, assunto que não saía do quarto, uma vez que os homens teriam vergonha de confessar o fato. Assim, Beja recebia pela noite como se tudo tivesse se consumado. A poção do "sim", por sua vez, era justamente o contrário.
Ao chegar a Araxá, ela encontrou um ambiente hostil. A conservadora sociedade local não a via como vítima, mas como uma mulher sedutora de comportamento duvidoso. Entretanto, as mulheres da cidade consideravam-na um grande risco para os valores éticos da época. Sendo assim, tornou-se uma pessoa indesejada e marginalizada pela sociedade.
Ajudada pela fortuna acumulada em Paracatu, construiu uma magnífica casa de campo, com o intuito de ali instalar um luxuoso bordel, conhecido como a “Chácara do Jatobá”. Dona Beja, como passou a ser conhecida, deitava a cada noite, com um homem diferente se este lhe pagasse bem, mas com a condição de poder decidir com quem dormir. Ela se tornou célebre, atraindo os homens das regiões mais remotas, para conhecer os seus encantos: esses a cobriram de dinheiro, joias e pedras preciosas.
A lenda conta a existência de uma “Fonte da Jumenta”, água miraculosa, que concedia juventude, saúde e beleza a Dona Beija e onde ela banhava-se todos os dias.Conta-se que Dona Beija jamais esqueceu Antônio e que permaneceu sempre o seu grande amor. Uma noite, movido pela embriaguez, invadiu a “Chácara do Jatobá” e D. Beja terminou por escolhê-lo, dormiu com ele, engravidou e deu à luz uma menina.
Dona Beija foi quem ordenou para que matassem Antônio, por ter descoberto que este teria sido o mandante de uma surra que tomou de dois negros que a tocaiaram em uma estrada, deixando-lhe muito machucada. Ela, por causa disso, foi à justiça, mas seria libertada com a ajuda dos seus fiéis amigos.
Beja decidiu partir de Araxá com a filha em meados de 1853, num cortejo formado por carroças bem talhadas, a fim de transformar sua vida, se mudando para Bagagem (hoje Estrela do Sul).
Ela passou a morar numa casa grande com uma senzala nos fundos onde ficavam os escravos. Dona Beja também chegou a tocar garimpo e ganhou muito dinheiro com os diamantes que encontrou.
Pouco antes de morrer, dona Beja deixou-se fotografar. Doente, se pôs de pé, apoiada numa cadeira.
Em 20 de dezembro de 1873, diz a lenda que faleceu por conta de uma nefrite, doença sem cura à época . Foi enterrada em um caixão com adornos em zinco, que suspeita-se ter sido encontrado em junho de 2011, durante escavações para construção de um chafariz, na cidade de Estrela do Sul, na praça da Igreja Matriz, onde havia o antigo cemitério da cidade.
A telenovela brasileira produzida pela Rede Manchete, Dona Beija, foi inspirada em sua vida.
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